They talk... on and on.

Ultimamente tenho acompanhado um pouco mais de perto a elaboração de pontos importantes em um roteiro. Em parte por conta de um projetinho que estamos desenvolvendo na Nuclear Core e por gosto. Tenho especificamente mantido contato com conceitos e trabalhos de dubladores.

- Vozes que contam a história

Sinceramente falando, não consigo me lembrar qual foi o primeiro jogo oficialmente dublado. Lembro-me, sim, do primeiro jogo que vi dublado, Resident Evil, ainda no Playstation, back in 1996. Certamente todos já ouviram falar desse título, especialmente de sua lendária abertura feita em Live Action por atores que ninguém nunca ouviu falar ou sequer chegou a ver em outra tentativa de atuação depois, mas em especial, já ouviram também falar de seu roteiro diferencial.



O roteiro por si não é um grande exemplar de boa história. Temos algumas inconsistências absurdas no jogo, como o fato de um personagem ou outro não existir ou simplesmente sumir da linearidade, mas uma das principais mudanças inseridas na época e que causou comoção entre os jogadores foi o fato do jogo ser interpretado por pessoas.

O simples fato de uma história ser contada por alguém que consegue colocar um pingo de sentimentos em um texto já é um excelente diferencial e, hoje em dia, é praticamente inexistente um título que não tenha dublagem.

- Dando vida à um personagem

Essencialmente, o processo de dublagem, como qualquer outro processo artistico, é indefinido, mas dá para dizermos que é, em geral, constituído de algumas etapas similares: um ator é selecionado para o papel por uma equipe constituída de representantes da equipe de produção do jogo e outros membros de interesse – diretores de som, representantes de agencias, mãe, pai, tio, tia, galinha de estimação, etc.

O ator, então, encontra-se com a equipe que vai assisti-lo na gravação e orientá-lo e a partir daí revisam o roteiro, já trabalhando em detalhes como tipo e tom de voz, sotaques e outras interpretações que eles possam vir a ter. Existem casos em que o ator e o diretor trabalham conceitos próprios para a criação da voz do personagem e existem, claro, casos em que eles devem respeitar parâmetros já estabelecidos pelos produtores.

- Sentimentos pela voz: Cadê o feeling?

A dublagem é, também, um preocesso de interpretação. A diferença é que suas ações e facetas são feitas por uma figura animada ou que está sendo animada (no caso de um filme com atores reais). Indiferente, um dublador quando emprega sua voz à um determinado personagem impõe sentimentos sobre o diálogo.

De que adianta haver um diálogo onde o personagem está triste pelos acontecimentos e a voz vem nula, inexpressiva? O chamado "feeling" da coisa é justamente saber onde, como, quando e em qual dosagem se deve colocar o sentimento na voz, passando-a para o personagem. Isso muito acontece, também, na música. Canções famosas são aquelas que mexem com as pessoas emotivamente. Isso vem por conta do sentimento empregado pelo cantor na hora de compor, gravar e executar a melodia.

- Wannabe.

Não vou mentir, o processo de dublagem é algo que chama a atenção. Depois de algumas pesquisas por ai e de alguns exemplos, duvido que qualquer player ou mesmo adimirador do trabalho desses caras, não sinta vontade em tentar um pouquinho. No Brasil, temos grandes companhias que fazem esse processo. Temos grandes figuras também, famosas, à exemplo dos dubladores de Cavaleiros do Zodiaco e do lendário Guilherme Briggs. A dica, sempre dada por eles em entrevistas, é fazer um bom curso de atuação e ficar atento à testes. Como qualquer outro tipo de trabalho, se você conseguir uma maneira para se destacar, ótimo!



- Partindo para o desenvolvimento

Mas qual o motivo desse assunto todo? A idéia é dar um toque na galera que desenvolve por ai: usem da dublagem como recurso. Um jogo eletronico é uma forma de entretenimento, hoje rendendo até mais do que as formas tradicionais, e a qualidade do trabalho é muito importante. Claro, ainda temos excelentes exemplos onde o bom e velho dialogue-box funciona, mas a sensação entregue por uma voz, dando, literalmente, vida àquele personagem faz todo o diferencial.



Como fazê-lo? Pense nas características que seu personagem terá e no que ele exemplifica. As vezes, mesmo que o personagem tenha 1,20 m de altura, uma voz fina nâo lhe será a melhor escolha. A idéia é personificar aquilo que o personagem representa. Exemplificiando com a voz mais famosa do mundo dos games: Solid Snake é um mix de todos os anti-heróis (comportamento) e heróis (fisicamente) que fizeram sucesso nos cinemas nas décadas de 1980 e 1990. Ele foi baseado no famoso Snake Plisken, personagem de Kurt Russel em Fuga de Nova York. Há uma semelhança na forma de falar com o personagem de Russel, mas há, além disso, o toque criado por David Hayter, daquele personagem que tem, no fundo, um conflito próprio a ser enfrentado.



Outro exemplo de voz propriamente criada, na minha opinião, são as dos remakes feitos para Final Fantasy VII. Tirando de lado os cliches nipônicos para personagens (todo vilão deles tem uma voz rouca, grave e forte e todo herói tem uma voz doce), a dublagem norte-americana foi, de excelente atuação. Não temos mais como pensar em um Vincent, Cloud, Sephiroth e cia sem aquela entonação dada.



Para passar a idéia final: o desenvolvimento de uma história está baseado em alguns pontos e um deles, um dos críticos em minha opinião, encontra-se na caracterização do personagem. O advento da tecnologia nos permite colocar dublagem nos games hoje, de forma a não deixá-lo saturado e gigante (tecnicamente falando, poderiamos ter colocado a duablagem nos games desde muito tempo atrás, mas o tamanho dos arquivos de audio antigamente eram absurdos para sequer cogitar-se a possibilidade). Uma caixa de diálogo passa a informação, mas uma voz sempre terá aquele gostinho de diferencial. Pensem nisso.

Eve Online: O Colonizador

"A descida em um planeta novo pode ser traumatizante. Principalmente quando a superfície deste é arrasada frequentemente por tempestades com gases tão quentes que este passa a ser considerado plasma. O solo de cor escura é resultado de milhões de anos de queimaduras provocadas por esses gases. E mesmo nestes planetas tão inóspitos existem riquezas.

Para alguém que passou boa parte dos últimos 3 anos dentro de uma cápsula cheia de um fluido nutritivo, conectado a computadores e sondas para comunicação e alimentação, enfrentou dezenas de inimigos, teve seu corpo implodido mais de uma vez pelo vácuo do espaço sideral, sentiu milhares de vezes a aceleração insuportável dos motores de dobra e teve sua consciência enviada por dezenas de anos luz por opção própria para um clone novo em folha a oportunidade de descer em um planeta pode parecer trivial. Mas isso apenas se tornou possível recentemente. Alem do mais quando falo em descer a um planeta, me refiro apenas a centros de comando disparados contra o planeta de meu cargueiro classe Iteron III. Estes então são construídos por entidades mecânicas e tripulação especializada nesse tipo de tarefa. Meu papel nessa empreitada é financiar e administrar a tarefas das maquinas e homens de milhares, ou até milhões de quilómetros do planeta em questão.

Mas tudo isso é uma versão muito romântica do que faço. A verdade é que o universo onde vivemos precisa de gente que faz o que eu faço. Muitas vezes os grandes guerreiros em gigantescas naves capazes de virar o rumo de uma campanha não teriam seus grandes Titans sem gente como eu. Gente como eu que passa horas despedaçando cinturões de asteróides ou administrando as bases planetárias capazes de minerar e processar os recursos exigidos para a construção de uma nave capital. Claro que recebemos nossa parcela de reconhecimento, em um formato muito apreciado, os créditos.

De qualquer forma, agora as linhas de suprimento podem ser devidamente abastecidas internamente, sem ter que contar com sistemas automatizados, sujeitos a falhas, atrasos, bloqueios dos portais de dobra e guerras inacabáveis. E tudo ao alcance de todos interessados em arriscar e fazer o melhor possível para conquistar um pedaço de terra valiosa nesse grande universo centrado no portal de EVE"

Comentários sobre a E3

Aqui comentarei sobre a E3 do meu ponto de vista, com toda a parcialidade que carrego dos meus anos como gamer.

Microsoft

A Microsoft falou de uma coisa: Kinect. O resto de seu tempo foi gasto com apresentações de jogos que todos que não vivem debaixo de uma rocha bem grande já sabiam que existiam. Fable 3, Gears of War 3, Halo: Reach e me desculpe se não falei de algum.

Quanto ao Kinect: O Kinect foi criado para atrair os jogadores que se interessam com o Wii para o Xbox pelo simples motivo de não ter controle. Na minha modesta opinião a ideia de não ter controles é fantástica. Agora cabe ao marketing da Microsoft (que consegue vender Windows para todo o mundo) divulgar a tecnologia e convencer quem não tem um Wii ainda (eu e mais uns 3 caras espalhados pelo ocidente). Espero que em um futuro não muito distante tenhamos jogos "hardcore" que usem o Kinect (Fable 3? Ajude-me!), porque se não existirem a Kinect não terá adoção dentre os hardcores, e eu tenho uma visão de que jogadores casuais ainda vão perguntar aos hardcores o quê comprar, e é nosso dever informá-los de acordo com suas necessidades. A melhor publicidade de cada console é o próprio público que o defende, e a Microsoft precisa de seus fanboys para apoia-la nessa. Com isso dito vamos a próxima conferência.

Nintendo

A conferência foi um grande elástico. Explicarei: Com o 3DS ela deu um salto para o "futuro" dos games portáteis. Particularmente usar um óculos não me incomoda (desde que os óculos 3D tenham lentes bem grossas para corrigir minha hipermetropia). Alem do mais até hoje não fui em NENHUM filme 3D, e minha vida não é inferior a de outras pessoas (Nota: Não sou um "graphics whore"). A "volta" do elástico é a ressureição de jogos como Golden Sun e Donkey Kong Country. Quanto a biblioteca de games em si não surgiu nenhuma franquia que me agradasse. Apenas mais do mesmo.

Sony

Sinceramente. Dormi durante a conferência da Sony. E não me entenda mal, não dormi por culpa dela, apenas comecei a dormir antes dela a continuei até o meio, mas vi tudo que acredito que me interessava: Portal 2. É, eu sei que ele sairá pra PC provavelmente muito melhor que nos consoles, e o jogo parece muito bom, mas a liberdade que a Sony oferece aos seus desenvolvedores é no mínimo gratificante. Meu lado designer adora ver coisas do tipo Little Big Planet 2 (uma versão pra PC com um numero muito menor de recursos é o Kodu Game Labs) mas também acredito que jogos devem ser criados em C++ (apesar de nunca ter criado um jogo em C++, este é meu grande sonho).

Para saber mais sobre as conferências olhem os tweets do @_rafaelcosta ou @nuclearcores onde cobrimos ao vivo a maior parte, ou todas as conferências.

A magica por traz da detecção de movimento

Enquanto escrevo isso o primeiro evento que anuncia a E3 está ocorrendo. O evento sobre o que a Microsoft chamou até hoje de Projeto Natal agora tem outro nome. Kinect. Apesar de não ter tradução se parece muito com a palavra "kinetic", que significa "cinético". Para quem matou as aulas de física, ou ainda não as teve: cinética é a parte da física que estuda o movimento, e é isso que a palavra significa. Movimento.

Kinect for Xbox 360

Mas agora você deve estar se perguntando: "Como o Kinect consegue reconhecer as pessoas e as posições em que estão?" A base desse processo de reconhecimento é conhecido como rede neural. Uma rede neural é um sistema computacional que simula a estrutura do cérebro humano, ou seja, os computadores nessa rede neural tentam se comportar e reagir da mesma forma que os neurónios fazem para trabalhar dentro de nossos cérebros. Mais especificamente como os neurónios fazem para aprender a fazer algo. Dois problemas nesse processo são que o numero de neurónios em nosso cérebro é gigantesco para se construir um computador equivalente, e nossos neurónios não trabalham apenas com zero e uns. Mas se tratando da Microsoft ela simplesmente ignorou essas limitações e está, inclusive agora enquanto você lê esse texto, colocando imagens e vídeos para que essa tal de rede neural aprenda a reconhecer pessoas.

Mas colocar imagens e vídeos em uma rede neural que não sabe o quê fazer com elas não vai fazer nada. Então uma série de funcionários desenvolveram uma série de programas que usam uma área da computação chamada de reconhecimento de padrões, que faz exatamente isso: descreve matematicamente como se reconhecer padrões nas formas da coisas, de maneira similar a do nosso cérebro , que consegue aprender que um quadrado é um quadrado por ter os 4 lados iguais.

O resultado desse aprendizado, ou seja, a memória deste computador que mostra todo o trabalho que esses neurônios digitais tiveram, será copiada para cada unidade do Kinect que for produzida. Essa informação então será utilizada para descobrir a posição de cada parte do corpo, 30 vezes por segundo.

Outro grande detalhe de todo esse mecanismo de reconhecimento é que não é apenas a imagem convencional que é processada. O Kinect conta com o mesmo princípio das câmeras 3D. A partir de duas cameras convencionais a cena é gravada. Essas duas cameras estão a uma distância de sete centímetros (a distância média entre os olhos humanos) e o video resultante é uma interpolação entre a gravação das duas câmeras. No caso do Kinect as duas cameras são infravermelhas, que informam com grande precisão o volume dos objetos na sala.


Sony Move

Já o Playstation Move usa um principio parecido, com a diferença de que só se aplica a bola de luz na ponta do controle e outras caracteristicas primarias (que não sei dizer quais são). Para conseguir o resto da informação são utilizados acelerômetros, assim é possível saber onde exatamente para onde o controle está se movendo. O Move é naturalmente mais preciso que o Kinect por se tratar de detectar apenas um ponto através do reconhecimento da imagem, que alias já existe a muito tempo. A desvantagem é que ele consegue detectar apenas onde o controle está, e apenas controles. Nada de detectar o corpo todo.


Wiimote

Por ultimo e não menos importante o controle do Wii. O princípio de funcionamento desse são acelerômetros distribuídos de forma a saber o movimento do controle nas 3 dimensões. Ao apontar para a barra de sensor no topo da TV o controle tem uma câmera infravermelha capaz de detectar a posição da barra e descobrir para onde o controle está apontando na TV.

Sendo assim temos basicamente 3 classes de controles com detecção de movimento.
1- Com base em acelerômetros (Wiimote)
2- Com base em reconhecimento de imagens (Kinect)
3- Hibrido (Move)

Agora, cada um tem suas vantagens e desvantagens. Na minha modesta opinião de um gamer tendencioso para a Microsoft, a técnologia envolvida no reconhecimento do Kinect está em outro nível. Por não precisar de controles e usar um ramo de tecnologia pouco explorado por apresentar uma grande barreira tecnológica.

Fantasia Medieval para principiantes!

Seguindo o sucesso do "Ficção científica para principiantes" e a sugestão de vários leitores (bem, na verdade apenas um deles sugeriu, mas sua grande massa craniana equivale a massa craniana de dois seres humanos) este artigo explicará termos amplamente utilizados na maioria dos universos medievais.

Magia: Como a magia funciona realmente não importa muito, pois cada universo de fantasia medieval tem uma explicação para seu funcionamento misterioso. O quê importa é que aqueles capazes de utiliza-la jogam bolas de fogo, ou curam queimaduras provocadas pelas bolas de fogo. Os usuários mais comuns de magia, conhecidos como magos, por necessitar de grande conhecimento (ou não, se forem talentosos por natureza, que em alguns universos são conhecidos como feiticeiros) desprezam atividades físicas, tornando-se alvos fáceis para os golpes mais banais de espada ou as flechadas disparadas por crianças de 7 anos de idade, sem falar das bolas de fogo arremessadas por magos adversários, tornando combates entre magos verdadeiros churrascos onde o churrasqueiro mais rápido é o melhor (pois o outro será servido bem passado).

Estações: Dentro de um universo medieval não existem níveis. Sim, eu sei que seu livro fala de níveis o tempo todo, mas níveis são representações abstratas e matemáticas do poder de um personagem. Para não usar a palavra nível utiliza-se a palavra estação, ou seu plural. Ex.: a frase "Em que nível seu personagem está?" está incorreta e fora de contexto dentro de um universo medieval. O equivalente correto seria "Por quantas estações já passou, nobre guerreiro?" se o personagem em questão for um guerreiro.

A foto acima demonstra um belo exemplar da espécie benigna de dragões dourados.

Dragões: Dragões são grandes lagartos que adoram itens valiosos. Existem dragões bons e ruins. Dragões bons manipulam pessoas para conseguir o quê querem sem sair de sua alcova. Dragões maus manipulam as pessoas e as jantam em seguida. Dragões quase sempre sabem utilizar magias e tem excelente audição. Dragões saifm(esse texto não pode ser concluído pois seu autor foi devorado por um dragão que ouviu a digitação e identificou cada palavra usando magias de adivinhação, ficando extremamente insatisfeito com o conteúdo e devorando o autor).

Aquecimento E3 - Nintendo

Falamos da SONY e suas inovações arriscadas, falamos da MICROSOFT e sua gama de títulos + Natal, agora está na hora de falarmos sobre a gigante empresa que, uma vez ou outra, já passou pela vida de qualquer gamer.

- Em mares desconhecidas?


A companhia criadora do encanador mais famoso do mundo estará entrando em sua conferencia com uma certeza: não esta mais em um patamar de tranquilidade. Globalmente, as concorrentes começam a tirar das costas da Nintendo a liderança de mercado.

Conferencia da Nintendo na E3'09

As vendas do Wii são substanciais, mas a atratividade do produto vem caindo, declinio que, muito provavelmente, se transformará em uma estagnação. Não somente isso, outras empresas agora concorrem com a, anteriormente, lider do mercado de portáteis. iPhone, iPad e iPod Touch da Apple veem crescendo e ganhando mais e mais espaço e desenvolvedores.


Apple's iPad - Novas experiências e divertimento - foi-se o tempo da preferencia, Nintendo?

- A estratégia é ser atrativo

O grande show da Nintendo no ano do anuncio do Nintendo Wii foi o Wii remote. Com o passar dos anos, E3 após E3, vimos o nascimento de mais e mais possibilidades para esse controlezinho e seus periféricos. Agora, a Nintendo, deixando de lado a concorrência hardcore, deverá mostrar ao mercado por que ainda existe e por quais motivos um Wii é a melhor escolha a ser feita.

- Vendendo seu peixe

Uma coisa que todos sabemos é que não há ninguém como a Nintendo para trazer algo grandioso e empolgante (claro, eles também sabem ser os mais maçantes - lembram de Pac-man vs.?). Certamente, a Nintendo mostrará coisas boas em sua conferencia a começar com sua inserção no mundo do 3D pelo seu novissimo 3DS. As apostas dos especialista, também, apontam para um provavel aparecimento do Wii com suporte à HD.

Seamus is back, oh yeah!

Presença certa será Metroid: Other M e o aguardadíssimo novo Zelda. Dragon Quest IX, Okamiden e, muito provavelmente, o famigerado Pokemon Black & White.

A Big N tem uma missão a sua frente, não das mais fáceis, diríamos. Seus concorrentes agora seguem pelo mesmo caminho que a companhia ditou há alguns anos e, dizem os fanboys, está seguindo para um rumo com final marcado. Para saber se a conferencia irá mostrar a verdadeira cara competitiva da Nintendo, fiquem ligados nos sites especializados e aqui no Nuclear Core no dia 15 de Junho.

Aquecimento E3 - Microsoft

Ah... essa época do ano enche o coração dos gamers com expectativa e esperanças. O motivo é a maior guerra fria do mundo dos games, a E3 (Eletronic Entertainment Expo). Em 2 semanas todos os nomes conhecidos (e alguns não muito conhecidos) vão levar seus produtos, serviços, brinquedos e armas (algumas bem intimidadoras, mas nenhuma ameaçadora de verdade) para o campo de batalha em Los Angeles. Direi aqui os motivos porque a Microsoft tem tudo para levar esse ano.


Cliff Bleszinski com sua "pequena" réplica da Lancer. Arma icônica da série Gears of War por ter uma moto serra como baioneta.

Projeto Natal:


Pra começar. Projeto Natal é apenas o nome do projeto. O nome final será anunciado na E3. Motivo de sobra para assistir a conferência ao vivo. Se ele for demonstrado com sucesso em empregado em uma escala aceitável (várias unidades funcionais no estande da Microsoft) a Microsoft tem tudo para convencer de que essa tecnologia é um grande salto para o imersão dos jogadores. Já foi anunciado que Fable 3 usará o Natal, apesar de poder ser jogado sem problemas com o controle convencional (mas isso não teria graça. Não com essa mecânica de toque que eles estão planejando.) Eu só espero que a camera que vem com o Natal tenha as funcionalidades da Vision Camera que já existe. Eu não gostaria de ter 2 cameras ligadas no meu console, principalmente pelo fato de não existirem entradas o suficiente nele para isso.

Halo: Reach


Apesar de sair em Setembro e com o beta já concluído acredito que veremos surpresas agradaveis relacionadas a Halo: Reach. Principalmente pelo fato de o Xbox ser o que é graças a franquia. Caso não tenhamos nada relacionado ao Reach com certeza teremos oportunidade de bisbilhotar em algum novo jogo da série, feito pela 343 Industries (que agora é quem cuida da franquia como um todo). Lembrem-se de que foi na conferência do ano passado que Halo: Reach foi anunciado, então estou esperando algo do mesmo nível esse ano, com a diferença de não ser a Bungie.

Fable 3


Eu adoro Fable. Então não é surpresa que ele esteja nessa lista. No melhor estilo Peter Molineux teremos um vídeo mostrando como Fable e Natal iram se casar e ter muitos filhos verdes (dólares, muitos deles). A grandes chances também de que ocorra uma demonstração fechada do jogo durante a E3, onde um seleto grupo de jornalistas verá o jogo funcionando até onde ele está pronto. Vale lembrar que a Lionhead gosta de prometer mais que cumprir, mas particularmente nunca fiquei decepcionado com nenhum jogo deles. Considero Fable a melhor série de RPGs ocidentais, e como não gosto muito dos RPGs orientais isso é um belo elogio.

Vindo da minha querida cabeça de leão ainda temos Milo e Kate, que esse sim mostrará do quê o Natal é feito, alem de presentes (1- viu o quê eu fiz aqui? 2- Eu quero um Natal de presente de Natal! Sim. As piadinhas eram inevitáveis). E meu coração de deus realmente gostaria de ver um Black and White pro Projeto Natal. Por mais desenganado e iludido que eu esteja, eu ainda posso sonhar!

Gears of War 3


Quanto a essa criança eu tenho uma idéia do que pode vir. Uma apresentação com cinco a dez minutos de duração mostrando o primeiro trecho do jogo durante a conferência da Microsoft, com Cliff Bleszinski jogando. Gears of War 2 foi o primeiro jogo que comprei para meu 360, então estou esperando um jogo fora de série para concluir essa saga. Provavelmente será demonstrado como os Mechs (se é que esse é o termo certo) funcionarão no jogo, ou pelo menos uma amostra disso.

Então é "apenas" isso que eu me lembre. Claro que teremos anuncios extremamente secretos (igual Halo: Reach ano passado) mas quanto a isso não dá pra especular nada.

Aquecimento E3 – SONY

Faltam menos de três semanas para que um dos maiores espetáculos de marketing do mundo dos jogos aconteça. A Eletronic Entertainment Expo 2010 tem tudo para ser uma das melhores, especialmente pela pequena batalha que começou a ser travada no ano passado, quando a Microsoft apareceu com seu potencialíssimo Projeto Natal e a informação de que um título MGS seria, também, para Xbox 360.

Contudo, hoje, o assunto é a maior concorrência direta da Microsoft no campo do Hardcores: SONY. Apesar do potencial por trás dos conceitos elaborados pela empresa do Bill Gates no ultimo ano, alguns especialistas afirmam que as chances de melhor prospecção este ano estão apontadas para a empresa baseada em Tokyo.

- Vendendo o mesmo peixe

De uns anos para cá, o mercado consumidor mundial vem se portando de forma conservadora. Não é de desconhecimento do nosso leitor que as pessoas hoje pesquisam muito mais antes de comprar algo. A intolerância por produtos de menor, ou nula, qualidade é grande e produtos com diferencial sempre se destacam. Essa regra é valida em todo o mercado econômico, inclusive no dos games.

A Sony vem, então, com um grupo de sequências de seus maiores sucessos. O que melhor do que comprar daquele peixe que você sabe ser bom? God Of War: Ghost of Sparta, Gran Turismo 5, Killzone 3, Metal Gear Solid: Peace Walker e Castlevania: Lords Of Shadows são nomes que carregam um peso a mais às apostas da companhia em sua conferência.

Kratos está de volta... Run!

- Surpresas?

No último ano, a Microsoft trouxe a bomba chamada Projeto Natal. A Sony, por sua vez, demonstrou seu Playstation Move. A melhor das apostas agora é a integração que esse novo periférico pode gerar aos títulos a serem lançados. Podemos imaginar, por exemplo, uma integração análoga à do Wiimote para Gran Turismo 5!

LittleBigPlanet 2 já foi confirmado como tendo suporte ao controle de movimentos da Sony!

Além disso, especula-se sobre a criação de um serviço pago e exclusivo da Playstation Network, semelhante à Live e que melhoraria a integração dos jogadores, acessibilidade ao sistema e recompensas pelos troféis. Claro, como bons amantes da série Resident Evil, gostaríamos de listar nossa crença no surgimento de informações a cerca do prometido Resident Evil Portable.

Seria esse ano, mais um ano para a Capcom apoiar a Sony?

- Vá de 3D!

A maior novidade e, certamente, o maior destaque da Sony em sua conferência será o suporte desenvolvido para seus produtos terem capacidade de formar imagens em 3D. Confirmado até o presente momento, Killzone 3 possui completa assimilação do processo e, segundo previews, está soberbo!

No cinema você se abaixava para desviar de coisas lançadas na tela. Agora você desviará de coisas que caçam você!

- Onde mora o perigo?

Apesar de todos os pontos fortes mencionados, a Sony possui alguns pontos que deverá seriamente abordar em sua conferência, especialmente se o potencial de investimento da E3 for levado em conta: O Playstation Move anda sendo muito bem elogiado, mas muitos ainda o vem como uma alternativa ao Wii e, por conseguinte, uma tentativa de buscar um mercado já consolidado. Como a Sony pretende vender seus jogos pesados à um publico que, necessariamente, não tem tempo para isso?

De outro lado, a ponto da tecnologia 3D estar sendo o assunto do momento, a Sony investe nessa área mesmo sabendo que nem todos os consumidores possuem acesso à uma televisão com tecnologia 3D. Será que acontecerá o mesmo que aconteceu com a integração do Blu-Ray? Mais um plano de longo prazo? Essas e outras repostas, no dia 15 de Junho, ao vivo, da E3 2010.

 
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