Final Fantasy Está na Década Passada

A série Final Fantasy é aclamada como uma das melhores franquias de RPGs existentes. O ultimo lançamento, Final Fantasy XIII, no dia do lançamento no Japão vendeu mais de 1 milhão de cópias, mostrando sua força no mercado japonês. Entretanto existem algum pontos na abordagem dos desenvolvedores que me fazem acreditar que eles estão presos no legado da franquia na hora de construir suas obras, esquecendo recursos que podem melhorar tanto a rentabilidade do lançamento quanto agradar o publico.


Final Fantasy XII, muito linear no início...


Diversas publicações, principalmente ocidentais, disseram que o jogo no início é muito linear. A justificativa dos desenvolvedores é a dificuldade de contar uma história envolvente em um mundo aberto. Já foi provado (lembrem-se de Elder's Scrolls IV: Oblivion) que a história principal do jogo não é necessariamente a melhor. Mundos abertos permitem que os desenvolvedores agradem um grande número de jogadores já que existem histórias diferentes para todos os tipos de pessoas interessadas. RPGs abertos tem uma grande popularidade no ocidente, o que faz com que seja uma abordagem amplamente utilizada pelos desenvolvedores regionais, focados no publico regional. A falta de liberdade no jogo pode custar um mercado cada vez maior para a franquia.

O segundo problema é que não existem DLCs (DownLoadable Content) planejadas para o jogo. O que é mais espantoso é que os próprios desenvolvedores alegaram ter descartado o equivalente a outro jogo completo em conteúdo extra, afinal de contas ele já vem em 3 DVDs no Xbox360. A venda de DLCs (ou o oferecimento delas de graça no caso das DLCs existentes do Mass Effect 2) pode aumentar, e muito, a rentabilidade da franquia, aumentando o retorno financeiro e aumentando as vendas.

...contra Final Fantasy para NES. Se ficar mais linear é um filme.

Eu não vou dizer que conteúdo extra nunca é ruim porque se o conteúdo for ruim ele perde seu propósito. Mas acredito que os fans da série não achariam ruim ter mais algumas horas de jogo, mesmo que pagassem um pouco mais para isso. Alem do mais acredito que a longevidade da série (13 jogos da franquia principal, sem falar das inúmeras derivações que em alguns casos podem ser consideradas franquias próprias) demonstre a confiança dos jogadores na qualidade da série, garantindo que eventuais conteúdos extra sejam consumidos a níveis compensadores.

2 comentários:

  1. Allan disse...:

    hehe, nem preciso falar para vc de novo oq eu acho sobre isso de jogo linear neh XD mas soh para dar um ex, oblivion, o state-of-the-art dos "mundos abertos" foi um jogo q joguei mais de 40 horas e nunca segui a historia principal...como jah disse, prefiro algo linear com uma super historia, como senhor dos aneis, q uma historia bem fraquinha mas centenas de side quest...para mim parece ateh dois estilos completamente diferentes de jogo e por questão de gosto msm eu prefiro o linear XD (detalhe, shooters saum lineares e ninguem reclamar disso...)
    jah a questão das DLCs, realmente eles naum tiveram motivos para descartar, entaum ficaram devendo msm...

  1. Anônimo disse...:

    É por estas e outras razões que na minha opinião as softhouses ocidentais estão anos luz a frente das orientais. Creio que se a Square-Enix não mudar sua maneira de criar seus jogos, logo ira se ver desenvolvendo games para um nicho de mercado cada vez mais estreito. Pessoalmente não sou fã de Final Fantasy, muito menos dos RPG's da Square-Enix, acho seu sistema de jogo muito defasado e maçante.

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